Olá amigos,
NotÃcias de adoções nos deixam sempre muito, muito felizes, mas essa tem um sabor ainda mais especial.
Há um ano atrás nós resgatamos um cãozinho que foi jogado para fora de casa em Santa Teresa, em frente à casa da Isabella. Estávamos na varanda realizando uma adoção quando ouvimos os gritos, ganidos e vimos um homem jogando um cão para fora.
Zé foi resgatado e transferido para uma hospedagem, pois tÃnhamos medo que na casa da Isabella ele tentasse fugir para voltar para sua antiga casa.
Logo após o resgate notamos que Zé é um cão que não gosta de ser tocado, muito desconfiado. Ele não ataca à toa, mas também não permite aproximação.
É um cão que nunca havia tido respeito, carinho e cuidados veterinários, muito traumatizado. Apesar de conviver bem com outros da sua espécie, Zé não sabe ser cão, não sabe latir, apenas grunhir de forma estranha.
Meses depois, vacinado e castrado, ele foi mandado para um centro de reabilitação, administrado por um veterinário, que nos confirmou o que imaginávamos: Zé nunca viria a ser “pet”, cãozinho de apartamento, de ir à petshop.
Do “alto” de seus 5 anos de idade, o que ele precisava era que respeitássemos o seu espaço e aceitássemos o seu jeito de ser. Não adiantava que nós, egoistamente, quiséssemos que ele se transformasse em outro cão, para suprir necessidades tão humanas.
Generosamente, este homem decidiu adotá-lo, por perceber que em sua casa Zé tem tudo o que precisa e vive da melhor forma que um cãozinho como ele pode viver: corre atrás de boi; rouba a comida dos cães maiores; implica com os novatos; se embrenha no mato; vive à margem da matilha, não se mistura, mas sempre está por perto. E, para nossa alegria (sim, somos pateticamente humanas) dá pulinhos e faz festa quando ele chega em casa.
Nosso cão selvagem está como ele gostaria de estar. E ficamos muito felizes por estarmos presentes na hora em que ele foi posto para fora, por ter largado os adotantes que lá estavam para correr atrás dele, de ficar horas sentadas no meio fio tentando comprá-lo inutilmente com bifinhos, de pedir ajuda para pegá-lo ao homem que o expulsou, de não saber o que fazer quando descobrimos sua personalidade… Enfim, valeu à pena.
Agradecemos demais ao adotante do Zé e à equipe da Prontodog pelo carinho e respeito durante o perÃodo que esteve lá.
Parabéns pelo lindo trabalho! Abçs
Date: Thu, 23 Aug 2012 13:06:42 +0000 To: mlnobrega1@hotmail.com
Comovente a história do Zé. Sejam felizes ele e sua nova familia.
Liindo o Zé, tenho uma cachorrinha bem parecida com ele, ela é linda e um amor, muito carinhosa.